Após ficar próximo de matar todos os torcedores, o Atlético-MG chegou a final da Libertadores. E enfrenta uma equipe de muita tradição no futebol sul-americano. O Olímpia também sofreu pra chegar na final, passou por uma grande pressão contra o Santa Fe.
Analisando time por time, certamente o Galo é favorito, mas se existe algo que não deve ser descartado na Libertadores, é tradição. E tradição o Olímpia tem de sobra, não é a toa que no Paraguai é conhecido como ''rey de copas''.
Rey de Copas apostando em um argentino
O time paraguaio conta com uma equipe muito equilibrada, aposta muito no jogo aéreo de Bareiro, principalmente quando joga no Defensores del Chaco. O Olímpia conta também com o bom goleiro Martín Silva, a zaga muito experiente, mas tem como ponto fraco o zagueiro Manzur(ex-Santos). No meio campo, Silva comanda as ações, o bom jogador merece atenção especial do Galo. Mas, atenção maior ainda merece o atacante Salgueiro, o argentino é muito habilidoso e técnico, um espaço e ele pode complicar a vida do Galo.
A importância de trazer um bom resultado para o Mineirão
Além do jogo aéreo, o Olímpia tem outra grande arma, que usa principalmente nos jogos fora de casa. A retranca montada pelo time paraguaio é impressionante. E certamente será usada no Mineirão. Por isso é importante que o Atlético consiga voltar de Assunção sem a necessidade de reverter resultado no Mineirão. Apesar do bom poderio ofensivo atleticano, o Olímpia certamente não sentirá tanto a pressão, já que é acostumado a jogar assim, inclusive esse ano, contra o Fluminense.
Olímpia-PAR: Martín Silva; Manzur, Miranda e Candía; Mazzacote, Aranda, Wilson Pittoni, Silva e Benítez; Juan Manuel Salgueiro e Bareiro. Téc: Ever Almeida
Atlético-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leo Silva e Richarlyson; Pierre, Josué(Leandro Donizete), Diego Tardelli, Ronaldinho e Luan(Guilherme); Jô. Téc: Cuca
